FIQ 2015 em Belo Horizonte: o que teve

Terminou hoje em Belo Horizonte mais uma edição do FIQ, o Festival Internacional de Quadrinhos, que atrai para dos mais tradicionais espaços da cidade vários adoradores da nona arte e gente que não sabe nem o que é isso. O evento reúne nomes importantes dos quadrinhos nacionais, tipo Carlos Ruas e Mauricio de Souza, com quadrinistas independentes em um ambiente de muito calor (humano e também por falta de ar condicionado), para discutir a produção de quadrinhos e as várias interseções que os quadrinhos têm na nossa sociedade. Foram temas de mesas-redondas: empreendedorismo, criação de personagens, politica, dentre outros. 

O que teve?


Gastação...


Como sempre o FIQ é um grande convite para a gastação. Mesmo que não seja um aficionado por quadrinhos é impossível não entrar lá e não querer comprar esse ou aquele título. É muito difícil não se encantar com os posteres e bugigangas vendidas e com os artistas, sempre muito simpáticos e atenciosos, querendo faturar, seja dinheiro ou o simples e honesto reconhecimento. De fato o FIQ é um momento de muita troca. Mesmo. 

Eu gastando o que eu tinha e o que eu não tinha...



Não sei como é nos outros estados, mas aqui tem um grupo considerável de pessoas completamente loucas por quadrinho. Vários amigos foram ao FIQ todos os cinco dias. Pra variar, muita gente gastou o dinheiro que não tinha com HQs que nem sabia que existia. Eu já sou mais comedida e, apesar de ver várias coisas do Neil Gaiman, um quadrinho claramente inspirado na Morte e outras tantas coisas interessantes da Marvel e de editoras independentes, saí com três humildes livrinhos. Um encadernado do Luke Cage e os dois primeiros volumes de Orixás, do Orum ao Ayê. 

Ciência dos Super-Heróis... 



Uma exposição dentro do Galpão explicava um pouco sobre a ciência de alguns super-heróis. Legal pra quem tava com paciência pra ficar circulando naquele calor e lendo um bocado.  

Celebsss... 


Tive lá no sábado, oficialmente o dia mais badalado e cheio de gentes que trabalha o dia inteiro e que não poderiam ir em outra ocasião. Sendo o dia mais badalaxxx, muitas personalidades estavam lá. Mauricio de Souza ia aparecer lá mais tarde para dar autógrafos. Setenta, nem um a mais e nem um a menos. A sessão seria às 18h, eu acho, às 15h as senhas já estavam esgotadas. Como em todos os anos, desde que a FIQ é FIQ, Gabriel Bá e o Fábio Moon estavam lá, em seu próprio estande autografando nonstop. Juro que um dia ainda vou entender porque sendo gêmeos, eles têm sobrenomes diferentes. 

Carlos Ruas autografava quadrinhos, jesuses e luciraldos como se não houvesse amanhã. O Rodney Buchemi, do MDM, também tava lá, assinando quadrinhos e sendo meio chatinho. Mas, para mim o mais inusitado foi: Felipe Folgosi. O ator da record e daquela novela em que ele soltava raios pelos olhos também é quadrinista e tava lá, todo simpaticão assinando HQ's. 

Cosplay...



Como não poderia deixar de ser, tinha gente vestida de super herói e outras coisas. Desta vez a produção do evento tava até incentivando a parada, com uma área para os cosplayers trocarem de roupa e tals. Vi por lá um sub-zero andando com a Princesa Jujuba da Hora da Aventura, um Coringa, um Batman, uma Feiticeira Escarlate e a coisa mais fofa: um mini Homem de Ferro. 




Enfim, foi bonito? foi! Foi intenso? Foi!! Vamos aguardar até 2017 por mais aventuras.

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