Vingadores Deprê Indica Livros - parte 1

Olá, leitores!

Resolvemos fazer uma coisa diferente. Após o grande surto com
os próximos lançamentos da Marvel Studios (tem filme até 2014/15), vai ser difícil controlar a ansiedade. Pra vocês não devorarem as unhas (ou pior, em tempos deThe Walking Dead, os dedos), nós vamos dar dicas de como se distrair durante esse período.

Esse pode ser o começo de uma série ou uma coluna aqui no Vingadores da Depressão. Vai depender do retorno de vocês, claro. Se não gostarem, a gente não faz. Vocês que mandam, né? De certa forma, é um jeito de vocês ficarem sabendo um pouco mais sobre nós, as redatoras. Estamos começando nossas indicações com os livros. Como ficou beeeem grande, o próximo post sai amanhã, segunda-feira. Deixe seu comentário aqui no post, pelo Twitter, Facebook. Vamos nos comunicar! Então, aqui vamos nós!



Gabriela Rosa


O Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien)

Todo mundo que me conhece viu meu Twitter, ou que é curioso o bastante para perguntar: “O que é isso tatuado no seu pé?” Sabe que eu sou fã de Senhor dos Anéis. Aprendi com ele que não necessariamente estaremos sempre sozinhos e que a humanidade tem jeito. Ele me faz uma pessoa melhor. 


Ok. Fui muito Xuxa agora né? Parei. Vamos ao livro:  


Você pode não saber, mas existe uma forma correta de ler Senhor dos Anéis. Comece pelo Hobbit – aproveite o embalo do filme, que estreia dia 14 de dezembro – a estória dele introduz a saga do anel. Ele é mais leve, mais rápido 
de ler, sem todas as explanações do Tolkien sobre terras, matos, coisinhas verdes. É também o livro mais infantil, mais inocente e muito mais gostoso de ler.



Pronto. Agora você está apto a perder a pureza com O Senhor dos Anéis. Conheça um mal. O MAL, que pode colocar tudo mundo em risco. O MAL que, mais cedo ou mais tarde, vai infectar tudo que é verde e bom nesse mundo, citando o Merry. O MAL que é mais poderoso que eu, que você e que todos nós juntos. O MAL que está apto a corromper até mesmo os mais nobres. O MAL traiçoeiro. Contra ele, quatro hobbits, com aproximadamente 1,40m, dois homens, um anão, um elfo e um mago, que vão passar fome, frio, sede, medo e amadurecer em uma jornada que apenas os tolos têm esperança de completar, como disse Gandalf.  

Resultado: Eu leio os quatro livros uma vez ao ano desde os meus 14 anos. Eu tenho 24. E, se você conseguiu vencer Hobbit + Senhor dos Anéis, está preparado para Silmarillion e Contos Inacabados, mas, assim, isso é história para outro post.  


As Brumas de Avalon (Marion Zimmer Bradley)  


Mulheres, behold!!! Este é o livro para vocês. Bella? Katins? Puff.. Quem são elas perto de Morgana. Se você não conhece essa estória, o que eu acho que possível, eu conto do que se trata. É a história/estória – ninguém sabe se ele existiu mesmo, ou não – do Rei Arthur Pendagron, contada pela ótica das mulheres. Na verdade, a estória não é bem do Arthur, mas sim de Avalon e de como essa Casa de sacerdotisas pagãs lutou para não se perder nas brumas da Grã-Bretanha, invadida pelo cristianismo.


Ao longo desses quatro livros você é apresentado às quatro mulheres mais importantes de Avalon: Viviane, Senhora de Avalon, suas irmãs e sobrinha, Mourgause, Igraine e Morgana, respectivamente, e a Gwneffer, a esposa de Arthur e Rainha da Bretanha. São inúmeras as gerações, são inúmeros os acontecimentos... E as personagens de profundidade e nuances que eu jamais havia visto até então. 

O livro trata da batalha entre Catolicismo e Paganismo, de destino, fatalidade, livre arbítrio, de magia, de onde ela mora e em quem, e para completar, de amores e dos encontros e desencontros da vida nesse sentido. Mas, o mais legal dessa série é que ela evidencia a força e o poder da mulher, que governa mesmo sem coroa. É uma aula sobre como ser mulher. 


O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams) 


Mostre-me outra mulher que goste deste livro e me sentirei menos sozinha. O Guia, na verdade, não é um guia, ou melhor, não é O Guia, mas ele contém partes do Guia. Inclusive a parte mais importante, os dizeres da capa: NÃO ENTRE EM PÂNICO! Ah, e não esqueça a sua toalha. NUNCA. Mas isso só se você for um mochileiro. Isso mesmo, esse povo que pega carona, em espaçonaves que viajam pelo universo, que é finito, ou infinito, ninguém sabe, ninguém se importa. Mas, é possível ir almoçar no fim do mundo, se isso de alguma forma te tranquiliza.


Mesmo não sendo O Guia, ele te ensina algumas coisas. Tipo: o ser humano é apenas a terceira espécie mais inteligente do mundo, depois dos golfinhos e err... bem... dos ratos. A Terra? Bem a terra ERA um super computador criado para dar o universo a pergunta. Que pergunta? Bem, a Terra foi destruída antes de perguntar. Mas a gente tem a resposta: é 42. 

Enfim, o Guia do Mochileiro parece loucura, mas não é. Parece ser só uma babaquice surrealista, mas... É também. Escrita por Douglas Addams, um dos roteiristas do Monty Pyton, a série é uma critica de como os seres humanos se levam a sério demais, e, por isso, dificultam a sua própria vida e são infelizes. É maravilhoso, é inteligente, é rápido. Mas é necessário ter paciência, e curtir bem um sarcasmo, para ler nas entrelinhas dos peixes tradutores enfiados no ouvido.

Luiza Mohamed


Anjos e Demônios, O Código Da Vinci e O Símbolo Perdido (Dan Brown) 

Depois de ficar em número um nos Best Sellers do The Times por semanas, é vero afirmar que Dan Brown se superou nos seus três livros mais famosos, em ordem: Anjos e Demônios, O Código Da Vinci e O Símbolo Perdido. Eu juro a vocês, eu comecei a ler porque minha mãe tinha recomendado, e eu não estava levando muita fé. Isso foi antes de eu passar noites em claro para poder terminar os capítulos de tão ansiosa que eu ficava com o plot da história e com as aventuras dos protagonistas.


Eu recomendo porque primeiramente, você se identifica com o protagonista e se sensibiliza por ele, e isso já é uma grande coisa para uma série. E, além disso, a história envolve tanta cultura e tanto conhecimento de uma forma tão didática que o leitor fica impressionado com a quantidade e qualidade das informações contidas no texto. Isso nos prende a cada capítulo e sempre nos faz querer mais. Dan escreve de uma forma que vemos a história nos olhos de diferentes personagens e nos dá ideia dos motivos que os impulsionam. Por isso nunca há um "bem" e um "mal". O plot equilibra diversos aspectos o que faz com que atinja todos os tipos de leitor. Tem muita ação, tem muito mistério e muito suspense.  

Odd e os Gigantes de Gelo
(Neil Gaiman) 

Todos devem conhecer Gaiman como criador de vários quadrinhos e comics, como
Sandman. Nesse livro, ele nos conta as aventuras de Odd, um menino que vivia numa vila na Normandia, na idade medieval. Por isso, presenciamos a cultura nórdica ao seu pico. Inclusive sua mitologia! Odd é acompanhado por três amigos: Um urso, uma águia e uma raposa.

Eu recomendo porque é um livro muito, muito fácil de ler e é bem pequeno, nada monstruoso. Então, até quem não curte ler muito, vai gostar. Envolve magia, mistério e... Mitologia nórdica! O engraçado é que muitas coisas são pouco explicadas, deixando a mente e a criatividade do leitor correr solta. É uma grande fonte para risadas. Até os deuses aparecem na narrativa! Você vai se surpreender.  

Cavalo de Guerra
(Michael Morpurgo)

Se você chorou no filme com o Tom Hiddleston de Capitão Nicholls, vai desidratar com o livro. O livro é muito mais envolvente e sensível que a adaptação, e tem, é claro, um plot muito mais elaborado.


A história é narrada pelo protagonista Joey, um stallion espanhol que foi comprado para servir no front inglês durante a Primeira Guerra Mundial, e mostra os horrores e os atos desumanos que eram cometidos pelos soldados e as injustiças que rolavam soltas nesse período de sofrimento, dor e desolação. Isso ao mesmo tempo em que acompanhamos a luta de Joey para voltar para casa e para seu dono e amigo, o menino Albert, no começo muito novo para se alistar.


4 comentários:

  1. Muito boa seleção de livros, gostei. Já li 4 dos citados à cima,me interessei com o As Brumas de Avalon,vou da uma lida . Valeu pela dica.

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  2. Sem querer ser chata nem nada, mas não existe a "Trilogia Código Da Vinci". Isso não é uma trilogia. Anjos e Demônios não é uma continuação de O Código da Vinci, assim como O Símbolo Perdido não é uma continuação de Anjos e Demônios. Elas não tem nenhuma relação entre si, só o personagem principal (Robert Langdon <3) que é o mesmo. Por favor se informe antes de fazer um post. Sério.

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  3. Olá ///Clara, eu entendo a sua reclamação. Venho aqui com a intenção de me explicar. Não foi um erro de falta de informação, lhe garanto. Eu realmente me equivoquei quanto ao termo. Mas eu sei que os livros apenas apresentam o protagonista em comum. O termo 'trilogia' eu quiz me referir que, em Código Da Vinci, por exemplo, há menções a fatos passados em Anjos e Demônios. Eles possuem de fato uma ordem cronológica, mesmo que os plots não se cruzem ou dependam um do outro. Eu li os três livros mais um vez e espero ter honrado eles nesse post, pois eles são uns dos meus livros favoritos. Mais uma vez, peço desculpas pelo desentendimento.

    Luiza Mohamed

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  4. Adorei a nova coluna de vocês, já li o hobbit(ansioso pro dia 14 de dezembro),sou fã de Tolkien, os livros são perfeitos,e os filmes são bem fieis aos livros, Tolkien é um verdadeiro gênio. Parabéns pelo blog entro todo dia pra olhar as atualizações,e espero que continuem com as dicas de livros,e até dou uma sugestão agora,você podem também além de livros, que tal dicas sobres filmes(fora os da marvel) e também músicas?

    Dyego

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